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Durante o seu discurso na Assembleia Geral das Nações Unidas, o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky lançou luz sobre uma crise energética sem precedentes que a Ucrânia enfrenta. Desde Março deste ano, a Rússia lançou vários ataques coordenados em grande escala à infra-estrutura energética da Ucrânia. Como resultado, a Ucrânia perdeu quase toda a sua capacidade de produção de energia térmica e hidroeléctrica. De acordo com o jornal ucraniano "The Kyiv Independent", a Rússia conduziu nove grandes ataques coordenados contra a infra-estrutura energética da Ucrânia entre Março e Agosto, afectando instalações eléctricas em todos os vinte oblasts (regiões) da Ucrânia. Um relatório da Agência Internacional de Energia (AIE) indica que o défice de energia da Ucrânia neste Inverno poderá atingir até 6 gigawatts, aproximadamente um terço da procura de pico esperada. Neste verão, Kiev sofreu apagões prolongados com uma lacuna de energia de 2,5 gigawatts. Zelensky acusou a Rússia de pretender "atormentar milhões de ucranianos" durante o inverno, causando sofrimento às famílias comuns, mulheres, crianças e cidades e aldeias comuns, numa tentativa de forçar a Ucrânia à submissão. Dados do Ministério da Energia ucraniano mostram que, entre outubro de 2022 e setembro de 2024, a infraestrutura energética da Ucrânia sofreu um total de 1.024 ataques. Nesta crise energética, a vida do povo ucraniano foi significativamente afetada. A falta de fornecimento de energia levou a cortes generalizados de energia, afectando gravemente as necessidades básicas, como aquecimento e iluminação. Fábricas e empresas foram forçadas a encerrar, levando a graves perturbações nas actividades económicas e a um declínio significativo na qualidade de vida dos cidadãos comuns. Além disso, a crise energética poderá levar à agitação social; uma vez que um grande número de pessoas é gravemente afectado, existe o risco de protestos ou mesmo de incidentes violentos.
O Governo da Ucrânia enfrenta enormes desafios: por um lado, precisa de reforçar a aproximação diplomática ao Ocidente, procurando garantir mais assistência energética; por outro lado, deve implementar diversas medidas de emergência, tais como cortes rotativos de energia e mobilizar o público para conservar a electricidade.
Embora as perspectivas pareçam sombrias, o povo da Ucrânia não perdeu a coragem. Estão a responder activamente a esta crise energética através de vários meios. Apesar das dificuldades, existe resiliência entre a população ucraniana à medida que se adapta à situação e trabalha para superar estes desafios.
As raízes e os impactos da crise energética
A eclosão do conflito entre a Rússia e a Ucrânia tornou-se, sem dúvida, o catalisador da crise energética da Ucrânia. Desde o início do conflito, a Rússia tem levado a cabo continuamente a destruição das instalações energéticas da Ucrânia, desferindo um golpe devastador no sistema de abastecimento energético da Ucrânia. Os alvos dos ataques russos têm sido claros, visando enfraquecer a força económica e o potencial bélico da Ucrânia. Ao atacar instalações energéticas, não só o fornecimento de energia civil e militar é cortado, mas a produtividade das indústrias e da agricultura da Ucrânia também é afectada. Por exemplo, todas as centrais térmicas da região de Kharkiv foram destruídas, paralisando as condições de vida e de produção locais. A maioria das instalações energéticas da Ucrânia estão obsoletas, tornando as reparações extremamente difíceis, e os ataques russos em curso tornaram o trabalho de restauração ainda mais desafiador. Nestas circunstâncias, a crise energética da Ucrânia continua a agravar-se.
Sendo um importante país de trânsito e exportador de energia na Europa, a crise energética da Ucrânia teve um impacto significativo no fornecimento de energia aos países europeus. Os dados do Eurostat mostram que, em 2022, as importações da UE provenientes dos Estados Unidos aumentaram 53,5%, sendo uma das principais razões o aumento do comércio de energia e o aumento dos preços da energia. O presidente francês, Emmanuel Macron, criticou repetidamente o 'duplo padrão' dos preços da energia nos EUA, salientando que o preço do gás natural liquefeito americano vendido à Europa é várias vezes mais elevado do que no mercado dos EUA."
"No meio da actual crise na Ucrânia, muitos países europeus tiveram de procurar novos canais de fornecimento de energia. O reinício das centrais eléctricas a carvão, o adiamento da eliminação progressiva da energia nuclear e o aumento das reservas de gás natural tornaram-se importantes medidas de emergência. No entanto, estas medidas também trouxeram uma série de questões, como o aumento da pressão ambiental e a interrupção dos planos de transição energética."
A falta prolongada de electricidade e aquecimento impôs um pesado custo à vida dos cidadãos ucranianos e à futura reconstrução do país. Em termos de educação, as escolas não conseguem realizar as atividades letivas normais devido a cortes de energia, afetando gravemente a aprendizagem dos alunos. A infra-estrutura médica também foi paralisada devido à falta de energia; muitos dispositivos médicos dependem de eletricidade e cortes prolongados de energia afetarão gravemente a capacidade de tratamento dos hospitais. Procedimentos críticos, como cuidados de emergência e cirurgias, serão afetados, e o armazenamento de medicamentos enfrenta desafios, com alguns medicamentos sensíveis à temperatura potencialmente deteriorando-se e tornando-se ineficazes. Além disso, a cadeia de abastecimento alimentar sofreu duros golpes; a energia insuficiente faz com que os equipamentos de processamento e refrigeração não funcionem adequadamente, colocando grandes quantidades de alimentos em risco de deterioração. O transporte de produtos agrícolas também foi obstruído, levando a um abastecimento inadequado de frutas e vegetais frescos. Prevê-se que durante o Outono e o Inverno haja uma grave escassez de alimentos básicos, como pão, lacticínios e carne, com os preços a subir.
A resposta e o papel internacional da Ucrânia
Zelenskyy tem apelado ativamente à ajuda internacional para a Ucrânia. Ele fala frequentemente em vários fóruns, enfatizando a difícil situação que a Ucrânia enfrenta durante a crise energética, e solicita ajuda urgente de países ocidentais como os Estados Unidos, o Reino Unido e a França, para ajudar a Ucrânia a ultrapassar este inverno rigoroso. Ele sublinha que qualquer atraso na implementação de programas de ajuda militar tem efeitos adversos nas linhas da frente, enquanto a prestação atempada e rápida de assistência militar produz sempre resultados positivos. O governo ucraniano tomou medidas de emergência, como cortes rotativos de energia para garantir as operações sociais básicas. Ao mesmo tempo, o governo está a acelerar os trabalhos de reparação nas instalações eléctricas danificadas para restaurar o fornecimento normal de energia o mais rapidamente possível. O Ministério da Energia da Ucrânia apela aos cidadãos para que utilizem a electricidade de forma “racional e económica” durante as horas de ponta, e o público participa activamente na auto-ajuda. Durante os cortes de energia, as lanternas tornaram-se ferramentas de iluminação temporária e os vizinhos ajudam-se uns aos outros, trabalhando em conjunto para fazer face a esta crise.
A situação relativa à ajuda dos países ocidentais à Ucrânia é complexa. Países como os Estados Unidos e o Reino Unido anunciaram novos pacotes de ajuda para a Ucrânia, incluindo assistência militar e humanitária. Por exemplo, o governo federal dos EUA anunciou um adicional de 375 milhões de dólares em ajuda militar à Ucrânia, que inclui bombas ar-solo e munições compatíveis com os sistemas de lançamento múltiplo de foguetes HIMARS. O Reino Unido prometeu mais de 600 milhões de libras em ajuda à Ucrânia, destinada a fornecer assistência humanitária de emergência e apoiar a recuperação do sistema energético. Contudo, os esforços de ajuda também enfrentam dificuldades e desafios. Por um lado, à medida que a sombra da recessão económica se espalha pela Europa, os países enfrentam as suas próprias dificuldades económicas, tornando difícil sustentar a ajuda em grande escala à Ucrânia. O grande sector industrial da Alemanha, particularmente dependente do gás natural russo barato, foi severamente atingido pela crise energética, com o seu PIB já a diminuir 0,3%. A Itália, a França e a Polónia também deverão registar défices orçamentais significativos em proporção do seu PIB. Por outro lado, a ajuda dos EUA à Ucrânia também traz incertezas. À medida que as eleições presidenciais dos EUA se aproximam, a situação torna-se mais complicada. Se Biden continuará a concorrer, o assassinato de Trump e se Harris poderá subitamente juntar-se à corrida, todos acrescentam factores incertos aos compromissos de ajuda dos EUA à Ucrânia. Além disso, a ajuda internacional parece uma gota no oceano em comparação com a crise energética nacional que a Ucrânia enfrenta.
Estima-se que a Ucrânia necessita actualmente de pelo menos 10 000 geradores de alta potência para sobreviver este Inverno, mas a ajuda actual está muito aquém de satisfazer esta procura. Além disso, mesmo que existam geradores, a questão de onde obter combustível continua a ser uma questão significativa. As próprias refinarias da Ucrânia foram bombardeadas e estão em desordem, e a importação de combustível é proibitivamente cara.
Olhando para o futuro
A Ucrânia enfrenta atualmente uma enorme crise energética, mas o povo ucraniano demonstrou uma forte vontade e espírito de unidade na adversidade. Eles estão tateando seu caminho na escuridão, esforçando-se para encontrar maneiras de superar suas dificuldades. Neste momento desafiador, o apoio da comunidade internacional é crucial. Os países devem pôr de lado as suas diferenças e, em conjunto, ajudar, fornecendo a necessária ajuda energética, apoio financeiro e assistência técnica à Ucrânia. Só através dos esforços concertados da comunidade internacional poderemos ajudar a Ucrânia a restaurar rapidamente o seu fornecimento de energia e a reconstruir a sua infra-estrutura nacional. O futuro da Ucrânia está cheio de desafios, mas não é sem esperança. A Ucrânia possui recursos naturais e capital humano abundantes. Com apoio e tempo suficientes, o povo ucraniano poderá certamente reconstruir a sua pátria. Ao mesmo tempo, a comunidade internacional deve aprender com esta crise, colocando maior ênfase na segurança energética, promovendo a cooperação energética global e trabalhando em conjunto para manter a estabilidade no cenário geopolítico. Acreditamos que, com os esforços do povo ucraniano e o apoio da comunidade internacional, a Ucrânia será capaz de ultrapassar este inverno rigoroso e acolher o início da reconstrução da sua casa. Trabalhemos todos juntos para o futuro da Ucrânia e contribuamos com a nossa parte para a paz e a estabilidade mundiais.
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